Brasília é a cena, 1982 é ano. Os irmãos Fê Lemos na batera e Flávio Lemos no baixo plantavam a semente inicial da banda.
Dinho assumiria os vocais em 83, e em junho deste ano o Capital dava seus primeiros passos, sem volta, rumo ao espaço reservado àqueles que vivem pelo Rock.
O Capital conquistava cada vez mais os palcos undergrounds do Brasil. No sul e no sudeste todos começam a conhecer os três roqueiros de Brasília.
Com o reconhecimento e o sucesso crescentes, em 1984 a banda assina seu primeiro contrato e se mudam para São Paulo no inicio de 1985, para lançar seu primeiro registro em vinil, o compacto duplo “Descendo o Rio Nilo/Leve Desespero”.
A estrada segue, ela é a casa dos seus passageiros.
Os hits e músicas explodem, e se consolidam. Surgem novos clássicos.
Em seu caminho a banda é assume novas formações. Pessoas passam, outras ficam, outras retornam.
Yves Passarel se junta ao grupo em 2002, assumindo a guitarra neste novo trecho da atual estrada do Capital.
Divergências
Em 1992, Bozzo Barretti deixa o grupo, e em 1993, divergências musicais e pessoais levam o vocalista Dinho Ouro Preto a seguir carreira solo. Enquanto isso, o Capital Inicial, agora com o santista Murilo Lima (ex-banda Rúcula) nos vocais, lança Rua 47 em 1995.
Em 1996 a banda lança Capital Inicial Ao Vivo, o primeiro pela Qualé Cumpadi Records, gravadora independente que a banda monta, e o segundo pela Rede Brasil Discos, atual Alpha Discos. Durante os próximos cinco anos a banda praticamente desaparece da mídia, levando muitos a acreditar que a banda tinha acabado. Mas a verdade é que a banda nunca parou de excursionar e fazer shows, e se manteve ativa numa época de baixa do rock brasileiro.Sinceramente, Capital pode ser considerada uma relíquia nacional. É uma banda única e de som puro, um rock verdadeiro e legitimo , simplesmente uma das melhores bandas da nossa terra.

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